Literatura

Debate pseudo-intelectual:A influência do neo-estoicismo socialista do Liechtenstein na literatura checoslovaca da década de 70.

«- Começaria por dizer que foi marcante - marcantíssimo - na forma como os escritores expressavam a revolta contra o...

- Sim, sim, concordo plenamente. E que metáforas maravilhosas tinham eles! Isso faz-me lembrar aquela frase do Von Koller Novosibirsk que diz «Grdafkun jig hun japlip, japlip gunka dinkas»

- Parece-me importante quando dizes «japlip gunka dinkas». Expressão significativa essa, que acaba por ilustrar - oh!, e de que forma o faz! - toda aquela época de... Estou in-tei-tra-mente d'acordo. Aliás, devo dizer que toda a Literatura checoslovaca estigmatizou toda aquela geração que...

- Claro! Mas isso toda a gente devia saber. Acho aliás uma vergonha como o nosso sistema de ensino marginaliza, discrimina, ignora, a literatura checoslovaca. O que será dos nossos jovens que não lêm um Pavel Karel, um Branz Vladimir ou até um Tomá Jiranek Branz Jankulovski? Como é possível que as novas gerações crescam sem saberem quem é por exemplo um Karl Branz Moller? Ou um Horvath?

- Pois pois pois pois pois pois. É evidente. Pois pois pois. Tem toda a razão. É evidente. Evidentíssimo, diria mesmo. Grandes autores esses, que tiveram uma influência tão profunda da escola neo-construtivista de Praga. São autores de charneira!

- Pois pois pois pois, e não só. Desculpe mas não posso deixar passar em branco esta falha grave da sua parte! Inadmissível!: como pôde você esquecer-se da fulcralidade que estes autores desempenharam no filantopismo social-gnoseológico bratislave? Hmm?

- ... claro. Óbvio. Não foi com intuitos maldosos. Esse facto é incontornável. Poderiamos ficar aqui dias a falar sobre o filantopismo social-gnoseológico bratislave. Mas primeiro teriamos que falar desse grande movimento literário austro-polaco que foi o oligarquismo pluralista e de toda a influência que viria a exercer sobre o neo-estoicismo socialista do Liechtenstein.

- Completamente de acordo. Só assim conseguiremos explicar aquela frase do Von Koller Novosibirsk que diz «Grdafkun jig hun japlip, japlip gunka dinkas».»