Estupidologia s. f. - Ciência que estuda a auto-repressão voluntaria da razão e dos sentimentos; interesse pragmatico-investigativo pelos non-sense da vida em colectividade; teoria matemática que defende existir uma relação de proporção directa entre a sensação de felicidade e a acção de mecanismos primários do homem; designação do maior, mais antigo e poderoso lobbie do mundo; empresa familiar de farturas; nome de um blog

domingo

Análise S.W.O.T

A estupidez


Estupidez: s. m. - 1. Estado do que é estúpido; 2. sub ou incapacitação mental auto-ministrada; 3. Confinação dos processos neurológicos à região do hipotálamo.



Pontos fortes (Strengths)

- A auto-percepção de felicidade
- A diversificação de opções profissionais
- A elevada possibilidade de estabelecer uma quantidade consideravel de conexões sociais
- A solidez do maior lóbi do mundo

Pontos fracos (Weaknessess)

- A relutância ao fenómeno por parte de algumas elites
- A difícil mensurabilidade do fenómeno, factor que entrava a passagem de um atestado de estupidez por uma entidade certificada
- A elevada volatilidade e relatividade do fenómeno estupidológico


Oportunidades (Opportunities)

- A emergência de novos canais de comunicação
- Os média temáticos e a possibilidade de alcançar novos targets
- O combate ao défice e os monumentos a cobrar
- A instabilidade no Médio Oriente
- A substituição do livro pelo monitor
- A Cinha Jardim e o acesso aos media

Ameaças (Threats)

- A escolaridade mínima
- A diáspora da mão-de-obra de Leste
- As Novas Tecnologias de Informação: o e-learning e os dicionários online
- O canal História

Citações clássicas IV

Porque há frases que nos marcam para uma vida inteira

«Da-ba-da-dan dee-dee-dee-da-dee-da-da-da ... , be my baby (...) »

Whigfield

quarta-feira

Loucura.

Liberta a pita da preparatória que há em ti







Lisboa Viva ou Lisboa Morta?

Perplexidades de um cidadão

Lisboeta que é lisboeta e que anda sempre de um lado para o outro, de um lado para o outro, de um lado para o outro, precisa de ter um passe social que lhe assegure mobilidade, rapidez, conforto e essas coisinhas todas.

«Ah» - suspiro enquanto olho grato para os céus e me vêm à cabeça imagens de pessoas felizes a saltar de núvem em núvem, alegres e sorridentes de tanta a comodidade do novo passe - «como é agradável passar com o cartão no sensor da máquina validadora e o dispositivo não fazer «pi»

O que a mim me fascina no meu Cartão Lisboa Viva é tentar perceber o que é que faz com que os validadores do metro gostem do meu passe e me abram a cancela sem problemas, ao passo que os do barco e os do autocarro não... Não era suposto o raio do cartão ser uma vantagem para a circulação multimodal?

Diz o site da Carris que - primeira piada - «basta passar com o cartão a cerca de 5 centímetros do círculo negro do validador, que emitirá um sinal sonoro e luminoso, indicando se o passe está [ou não] válido».

Farto da situação de andar de roda do cartão nos validadores enquanto vai crescendo uma fila atrás de mim, procurei informar-me de como proceder à substituição.

Sempre cheios de humor - ai, aquela rapaziada da Carris - dizem também que para ter um Cartão Lisboa Viva é necessário uma requisição preenchida, BI, uma fotografia e - segunda piada - «5 euros».

Ora, como se não me bastasse ter que andar todos os dias a raspar com a porcaria do Lisboa Viva naquela caixa amarela a que há quem chame de «sensor», para que os meus incómodos não se repetissem - durante quanto tempo? -, tinha que pagar por um novo.

Já não bastará ter que adquirir a senha para ter que adquirir também um sítiozinho «próprio» onde a colar, bem bonitinha?

Os operadores de transportes descobriram uma nova fonte de receitas, criando um novo produto: o sítio-onde-se-cola-a-senha-mensal-a-qual-constitui-o-nosso-título-de-transporte-legitimador-das-nossas-utilizações-dos-seus-serviços.



Fig.1- Sítio-onde-se-cola-a-senha-mensal-a-qual-constitui-o-nosso-título-de-transporte-legitimador-das-nossas-utilizações-dos-seus-serviços, tentando ser reconhecido por um validador.

Não gosto nada quando a máquina não faz «pi».

quarta-feira

Hip-hop "tuga": pensar, dizer e falar

A Estupidologia e a intertextualidade

«Não percebes o que eu digo, não percebes o que eu falo»

Sam The Kid, filósofo contemporâneo

«O que eu penso é o que eu falo, digo, não falo por falar. Eu entro e recalco, baza lá pensar.»

Yellow W Van, escola de filósofos contemporâneos

Pinta a tua Britney

Salvo seja...



terça-feira

Poema

Vamos reflectir.

Quem morre?

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está
infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto
para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se
da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta
sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

(...)


Pablo Neruda


Digam lá que Neruda não tem razão. Hein? E não é que passamos tanto tempo da nossa vida hipnotizados por mensagens que nos apanham impávidos, desguarnecidos, passivos? É importante - essencial, diria - que sejamos pró-activos. Que procuremos enriquecer-nos. Diversificar as nossas experiências. Experimentar, fazer, trabalhar, lutar, transformar, sonhar.Percebem?

Bem, agora vou andando porque 'tá a dar a Quinta das Celebridades.

segunda-feira

Estupidologia alimentar

Os produtos light



Ah! Como é bom emagrecer sem esforço. Exercício físico? Comer saladinha? Bah. Iss'era "dantes"!

Agora temos os produtos light!



Fig.1 - Hurray

Ah, agora... agora sim podemos ser felizes! Sim porque "dantes", sem produtos light, o mundo era feio e muito muito triste, havia muitas guerras e as pessoas eram muito más, de maneiras que era um bocado chato.

Muitas foram as «mádâmes» que perderam quilos - ui, toneladas! - graças a estes produtos estupendos.

1. Sim, graças aos produtos light, toda a gente vai reparar em si!

- Ai, Alexandra, 'tá tão mágrâââââ!

- Sabe, tou a fazer uma diêta estupêêênda. Pedi à Maria Alice para quando me fizêêêsse as compras só trouxêêêsse produtos light!

- Ai. [Parva] 'Tá super bem! [Estupida]

- Obrigada! [... Invejóóózzza]


2. Diário da dieta de Alexandra

« (...)

Querido diário...

Hoje acordei super deprimida. Então, fui comer.

O meu pequeno almoço foi um pão com queijo light e um sumo de laranja light - que a laranjinha diz que aquilo tem muita caloria, muita caloria.

Entratanto, fiquei sem tabaco e pedi à Maria Alice para me ir buscar um maço de cigarros light lá abaixo à drogaria do Ti Vasco.

Entretanto, depois de ter ido ao cabelârâro e ao café, onde bebi um descafeinado curto light, lá me pus a caminho de casa para almoçar. Escusado será dizer que pus adoçante porque lá-os-cientistas ainda não inventaram o açúcar light!

O almoço foi Cozido à Maria Alice, light-fashion como só ela sabe fazer, com chouriço light, touçinho light e banha de porco light. E - ai! - como eu gosto de carne de porco light!

À tardinha, saí com as minhas melhores amigas. Fomos a um sítio chiquérrimo e pedi um "geladé-avec-cinq-bolés-light".

Pusemos a conversa em dia e, nisto, eram horas do jantar, de maneiras que o meu Guilherme já devia estar a chegar do escritório.

O problema é que a empregada, a Maria Alice, apanhou sarampo e - que chatice enorme, que tragédia, , que pânico, que horror- não tinhamos jantáreeeee!

Como os miúdos estavam possêêêssos de fome, eu e o Guigui resolvemos ir todos a correr à parva em direcção ao McDonald's.

Eu pedi um menu McLight. Trás um pacote megasize de batatas fritas light, duas amburgas de vaca light e uma Cola light de um litro.

Mais para a noitinha, eu e o Guigui viémos para o quarto e - ai - ofereceu-me uma caixa dos meus chocolaes preferido, chocolate-light Pingo Doce.

Depois pesei-me e estava na mesma.»


Recordar é viver VI

O bicho

Quando o vento bater no seu cabeeeeeeelo
Espalha-se a magia pelo aaaaaaaaaar
Ele vai te encontrar esperando
Que o destino revela enfiiiiim
O segredo que tem pra te contaaaaaaaaar

Ha-tan-to-tem-po-q'eu-te-que-ro-no-meu-lado
Nossos camiiiinhos nao haviam se cruzado
Meu coraçao bate mais forte que a emoçao que tem você pra miiiiiiiiiim

Uô-uôôôôô

Aquele grito que era preso na gargantah
Se transformou e a nossa vibraçao é tanta
Canta comigo pra dizer a todo o mundo que é assim nosso amoooooooor

É o Bicho
Vou te devorar
Crocodilo eu sou

É o Bicho
Vou te devorar
Crocodilo eu sou


Loucura.

«Como assim?»

A dúvida metódica

Meus amigos, bem sabeis que a estupidologia não tem produzido conteúdos teóricos com a mesma regularidade por uma razão muito simples. A verdade é que - pronto, pronto, assumamo-lo sem preconceitos - temos estado deveras ocupados a investigar o fenómeno «Como-assim?»

Mas aí entra o caro leitor, que desde logo se auto-indagará de forma problematizante e sistematico-reflexiva: «como assim?».

Bom, levantar uma dúvida deste calibre - e quão fundo penetra ela no fundamento das coisas - implica desconstruir toda uma realidade convencional de partilha de códigos, de regras, de entendimentos, de costumes, enfim, das mais básica das unanimidades significacionais.

Quem o faz - fiquem a saber - são os indivíduos que têm a tendência compulsiva para duvidar do que lhe dizem. «Como assim?», demandais vós novamente.

Pois bem. Expliquemos melhor:

«- Ah, e tal, vou passear o cão.

- Como assim? (...)»


Ora... perguntamos nós a quem sofre do síndroma de «como-assim»: qual é a dúvida? Qual é a dificuldade...? Qual é a parte do "vou passear o cão" que não se percebe?, Poderíamos responder-lhes:

« (...) - Ah, e tal, "Vou" é a conjugação do verbo "ir" na primeira pessoa do singular, o qual se refere a um ´"eu" implícito, que é o enunciador da frase. Passear, por sua vez...»

Mas a isto retorquir-nos-ia um doente do síndroma de como-assim

« (...)- "Enunciador da frase"??? Mas como assim?»

- O enunciador é o responsável pela codificação e emissão da mensagem. É o produtor de significações. Percebes? Mas, voltando à vaca fria, passear – perguntavas tu a propósito daquela frase "vou passear o cão" - por sua vez, é um verbo que pretende transmitir a ideia de espairecimento...

- Como assim?, "espairecimento"?

- Sim, espairecer. Relaxar. Andar. Descomprimir. Percebes?

- Ah...! Sim ...quer-se dizer, mais ou menos ... Para ser sincero(a) não percebi bem, bem, bem, bem, bem. Como assim?, relaxar? Tsc, tsc. Eu posso passear e não relaxar. Olha, olha. Quando eu saio não ando relaxada... Olha, olha... ’tás-me a chamar alguma coisa, é? Tsc, tsc. Olha que eu não sou como os travestis da rua de Santa Marta, hmm?

- Hmpf... mas, voltando à vaca fria, por sua vez "o" - perguntavas tu a propósito daquela frase "vou passear o cão"– é um determinante do género, neste caso masculino, do cão que o sujeito foi passear. Por fim "cão" quer dizer...

- Determinante? Como assim? Nada te garante que aquelas pessoas vestidas de mulher em Santa Marta o são. Olha, olha... Isso depende! Olha, olha. Sabes lá tu se o cão tem a sua sexualidade determinada! Olha, olha...

- Grunfnh... -
disse eu enquanto revirava os olhos - e "cão" é um mamífero domesticável de quatro patas que pode caçar, guardar ou simplesmente fazer companhia.

- Como assim? Então o meu namorado é um cão?

- Percebeste gora o que quer dizer "Vou passear o cão?"

- Como assim?


A estupidologia está a tentar fazer pressão junto do Ministério da Saúde com vista à abertura de um número verde de apoio aos doentes de como-assim. Por enquanto, qualquer esclarecimento que necessitem acerca da sintomatologia desta doença duvidista, por favor façam-na chegar ao nosso email, que trataremos de a reencaminhar imediatamente para um especialista.

sábado

Vamos colorir

Ficha de trabalho estupidológica



Nome:__________________________________
Instituto Superior de Estupidologia de _______________ Nº:____
Turma:___ Tlf fixo:__________ Tlf móvel: __________ B.I: __________
Tipo Sangue: _____Morada: ________________________________
Localidade: _________Código Postal: ____-__ Bairro Fiscal: ______
NIB:____________


1. Completa a imagem com os teus lápis de cor.


«Esta foi a cara que fiz quando soube que o Bush ganhou as eleições»



2. Preenche os espaços.

a) Quando soube que o senhor ganhou exclamei «Olha que, que... ____-se!».

b) Eu acho que os eleitores americanos são seres conscientes, tanto como o __________ que toca o sino no Jardim Zoológico.

c) Quando me disseram «Ah, e tal, o Bush ganhou», respondi «Ah, e tal, ___..., então eu venho lá de cima e dizem-me que não. Chego cá abaixo dizem-me «ah, e tal, afinal sim». ____, ____; ____, ____; ____, ____, e não os vejo a fazer nada... Fico chateado? Pois concerteza que fico chateado...»

d) O segundo mandato de Bush será _______ que o anterior.

3. - Justifica 2 d)

Pá, porque tipo _____________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
___________________________________________e isso.

sexta-feira

Um mundo ideal

A banda sonora do Aladino

Aladino:

Olha eu vou lhe mostáááár
Como é belo este muuuundoh
Já que nunca deixaram o seu coração mandar

Eu lhe ensino a ver
Todo encanto e beleza
Que há na natureza
Num tapete a voar



Fig.1 - Paisagem bonita

Um mundo ideáááááááááááál
É um privilégio ver daqui
Ninguém pra nos dizer
O que fazer
Até parece um sonho



Fig.2 - Até parece um sonho

Jasmin:
Um mundo ideáááááááááááál
Um mundo que eu nunca vi
E agora eu posso ver
E lhe dizer
Que estou num mundo novo com você

Aladino:
Eu num mundo novo com vocêêêêêêêêêê

Jasmin:
Uma incrível visão
Neste vôo tão lindo
Vou planando e subindo
Para o imenso azul do céu



Fig.3 - O imenso azul do céu!

Jasmin:
Um mundo ideááááááááááál

Aladino:
Feito só pra você

Jasmin:
Nunca senti tanta emoção

Aladino:
Pois então aproveite



Fig 4 - ...

Jasmin:
Mas como é bom voar
Viver no ar
Eu nunca mais vou desejar
Voltar com tão linda surpresa

Aladino:
Um mundo ideáááááááááááááál
Com novos rumos pra seguir


Fig.5 - Ou então não

Jasmin:
Com tanta coisa empolgante

Aladino & Jasmin:
Aqui é bom viver
Só tem prazer
Com você não saiu mais daquiiiiiiiiiiii



Fig.6 - Como é divertido viver aqui

Aladino:
Um mundo ideal

Jasmin:
Um mundo ideal

Aladino:
Que alguém nos deeeeeeeeeeu

Jasmin:
Que alguém nos deeeeeeeeeu

Aladino:
Feito pra nóóóóóóóós

Jasmin:
Somente nóóóóóóós

Aladino & Jasmin:
Só seu e meeeeeeeeeu.

terça-feira

Estupidologia organiza Tertúlias

Pela manutenção de uma esfera estupipública


Porque é importante a existência de uma opinião pública esclarecida, interventiva, participativa, e mais não-sei-quê, a Estupidologia - oh!, qual ONG com ligações ao Vaticano - sente-se na obrigação de fomentar o debate, desta feita estupidológico, em torno de questões que poderiamos classificar como "de charneira" para o entendimento dos non-sensedeste mundo estúpido em que vivemos e para o qual todos os dias damos o nosso contributo.

Este blogue ou a vitória legítima de George W. Bush não são mais do que modestos esforços para manter essa milenar tradição humana...

Por isso, e porque nos precupamos à parva consigo - à doida -, endereçamos desde já aos interessados por esta àrea de investigação o convite para que, em hora e local ainda a agendar, compareçam nas várias tertúlias que propomos para que, em ambiente de reflexão, de debate e de opinião, possamos analisar, confrontar, ouvir as mais diversas perspectivas sobre os seguintes temas:

Temas para Novembro

1.- A Pirâmide social estupidológica: do Feudalismo ao Estupidismo - a Nova Ordem Estupidológica.

2.- O ecossistema da Estarreja. A Erva Daninha, essa espécie em perigo.

3.- Nadologia: a ciência que estuda o nada. Delimitação do campo epistemológico.

4.- Combate à Desertificação do Interior: uma perspectiva narratológica. Mito, Fábula, ou Conto?

5.- Pão com fiambre: com ou sem manteiga?

segunda-feira

Vamos rir à parva



- Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Epá, acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Não me ouves? Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Já me 'tou a passar! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda!... Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Bem... 'tás-me a levar duas lamparinas não tarda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda!... Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Então? Acorda! Acorda! Acorda!... Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! 'Tás a ouvir? Estás a ouvir?? Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda!... Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Olha que, que ... Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Acorda! Ai a porra...! Acorda pá!

- Qual corda?



Com tecnologia do Blogger.

Seguidores