Estupidologia s. f. - Ciência que estuda a auto-repressão voluntaria da razão e dos sentimentos; interesse pragmatico-investigativo pelos non-sense da vida em colectividade; teoria matemática que defende existir uma relação de proporção directa entre a sensação de felicidade e a acção de mecanismos primários do homem; designação do maior, mais antigo e poderoso lobbie do mundo; empresa familiar de farturas; nome de um blog

quarta-feira

Sentir o drama

N'Sync e a temática da separação. Inglês - Português

I'm doin' this tonight,
Estou a falar-te esta noite
You're probably gonna start a fight.
Provavelmente vais começar uma discussão, pá
I know this can't be right.
Eu sei que isto a-modos-que é capaz de não estar a dar certo
Hey baby come on,
Com’é quié, dama?


I loved you endlessly,
Amei-te assim à parva
When you weren't there for me.
Mesmo quando não estavas junt'a mim
So now it's time to leave and make it alone
De maneiras q'agora é tempo de traçar o meu caminho solitário

I know that I can't take no more
Porque sei q'não aguento mais
It ain't no lie
ah pois não, ah pois nããão
I wanna see you out that door
Quero ver-te sair por aquela porta e ...
Baby, bye, bye, bye...
Miúda, está tudo a-ca-bado entre nós


[sintam o drama]

Bye Bye
a-ca-bado
Don't wanna be a fool for you
Não quero passar a vida a fazer de bobi para ti
Just another player in your game for two
Apenas mais um nesse teu jogo a dois
You may hate me but it ain't no lie,
Podes detestar-me mas, não minto,
Baby, bye, bye, bye...
Miúda, está tudo a-ca-bado

Bye Bye
A-deus
Don't really wanna make it tough,
Não quero tornar as coisas mais difíceis
I just wanna tell you that I had enough.
Apenas te quero dizer que já se me chega
It might sound crazy,
Pode parecer lócura
But it ain't no lie,
Mas, não é mentira
Baby, bye, bye, bye
Miúda, está tudo a-ca-bado

(Oh, Oh) Just hit me with the truth,
Vá, pá, atira-me c'a verdade à cara
Now, girl you're more than welcome to.
Agora, miúda, por favor diz-me tudo
So give me one good reason,
Portanto, dá-m' uma boa razão
Baby come on
Miúda, coméquié?

I live for you and me,
então eu que sempre fui uma pesoa que viveu pr'ó noss'amor pá
And now I really come to see,
E eis q' agora vejo
That life would be much better once you're gone.
Qu' a minha vida seria melhor contigo ali mais pr’alééééém


I know that I can't take no more
Sei que já não aguento mais
It ain't no lie,
Ah, pois não, ah, pois nããão
I wanna see you out that door
Quero ver-te sair por aquela porta e ...
Baby, bye, bye, bye...
Miúda, está tudo a-ca-bado
Bye Bye
Acabado.

[Todos]

Don't wanna be a fool for you
Não quero passar a vida a fazer de bobi para ti
Just another player in your game for two
Apenas mais um nesse teu jogo para dois
You may hate me but it ain't no lie,
Podes detestar-me mas, não te minto pá,
Baby, bye, bye, bye...
Miúda, a-ca-bado


Bye Bye
Acabado.
Don't really wanna make it tough,
Não quero passar mais por este martírio

I just wanna tell you that I had enough.
Apenas te quero dizer que já estou p'los cabelos
It might sound crazy,
Pode parecer lócura
But it ain't no lie,
Mas não é mentira
Baby, bye, bye, bye
Miúda, está tudo a-ca-bado


[agora baixinho]

I'm giving up I know for sure
De ti desisto, tenho toda a certeza
I don't wanna be the reason for your love no more
Não quero mais ser razão para o teu amor
Bye Bye
Adeus.
I'm checkin' out
Vou andando pr’além
I'm signin' off
Vou ali mais p’ra longe
Don't wanna be the loser and I've had enough
Não quero ser o elo mais fraco e já não suporto mais dôreee


[momento de introspecção]

I don't wanna be your fool
Não quero ser o teu bobi
In this game for two
Neste jogo a dois
So I'm leavin' you behind
De maneiras que te vou deixar
Bye, bye, bye...
A-ca-bado


I don't wanna make it tough (wanna make it tough)
Não quero dificultar as coisas (dificultar as cooooisas)
But I had enough
Mas já tive q'chegue
And it ain't no lie (Bye, bye baby...)
Mas não te minto, ah, pois não, ah pois não (acaaaaaaaaaaabado)
Bye, Bye
Adeus,
Don't wanna be a fool for you
Não quero passar a vida a fazer de bobi
Just another player in your game for two (I don't wanna be your fool)
Mero joguete nas tuas mãos (Não quero passar a vida a fazer de bobi para ti)
But it ain't no lie
Mas digo-te com sênceridade
Baby bye, bye, bye...
Chavala, adeus


Don't really wanna make it tough (don't really wanna make it tough),
Não quero tornar as coisas mais difíceis (Não quero tornar as coisas mais difíceis)
I just wanna tell you that I had enough (that I had enough).
Só te quero dizer que já tive que chegue (que já tive que chegue)
Might sound crazy,
Pode parecer lócura
But it ain't no lie
Mas digo-te com sên-ceri-da-de
Baby bye, bye, bye...
Chavala, a-deus!


N'Sync. Porque há letras que nos marcam para toda uma vida.

domingo

«Era uma água»

É verdade. Pedi água num restaurante.


Quase tão interessante quanto acender um fósforo depois de ter aberto o fogão há dez minutos é pedir água num restaurante enquanto o empregado nos faz a cara mais perplexa que consegue.

«Água? Perdão. Pediu... àgua??», como quem diz «Desculpe, ninguém pede água!»

Aconteceu-me. Tudo bem que estamos em crise e sempre dá mais algum ao restaurante pedir - sei lá - um Jói, ocorre-se-me, mas não era preciso um marketing tão agressivo.

Fuzilou-me com um olhar de reprovação. Se tivesse mandado vir uma valente ganza para fazer tempo para as entradas, tudo muito bem, que sim senhor, que era de homem. Mas água?

O que eu tinha acabado de fazer: o zeloso empregado ficou ali especado atrás de mim, a anotar o pedido. De bloco na mão, passou-se um minuto. Dois. Três. Quatro. Meditou profundamente sobre as influências hispânicas no património musicológico do Panamá. Cinco minutos.

Quando - finalmente - o seu cérebro de físico nuclear bielorrusso conseguiu decifrar a mensagem, disse: «Água foi o que disse, então».

Acenei-lhe e confirmei. Pá, apetecia-me água. Pronto. Queria água. Pronto. Qual era o problema?

Senti-me um criminoso. Quando o senhor se retirou para a cozinha, só faltava ter ligado para a esquadra enquanto tapava o bocal com a mão e espreitar sussurrante por detrás da porta: «Boa noite, queria fazer uma denúncia. Está aqui um cliente que pediu ág... ág... gasp... É um moço alto, baixo, louro para o moreno, magro, gordo... Sim, sim, Caramulo sem gás... »

Quer-se dizer, «água não, água não», mas se eu tivesse um Uno 1.0 cinzento rebaixado até à Nova Zelândia com os vidros fumados, uma risca verde e um spoiler a dizer «Tuning não é crime», vá, aí estava tudo bem. Mas água?.

quinta-feira

Ídolos de sempre

Julio Iglesias, Abrazame. É bonito. É bonito.

Abrázame
Y no me digas nada, sólo abrázame
Me basta tu mirada para comprender
que tú te iras.

Abrázame
Como si fuera ahora la primera vez
Como si me quisieras hoy igual que ayer
Abrázame.

Si tú te vas
Te olvidarás que un día hace tiempo ya
Cuando éramos aun niños me empezaste a amar
Y yo te dí mi vida, si te vas.

Si tú te vas
Ya nada será nuestros tú te llevarás
En un solo momento una eternidad
Me quedaré sin nada, si te vas.

Abrázame
Y no me digas nada, sólo abrázame
No quiero que te vayas pero sé muy bien
que tú te irás

Abrázame
como si fuera ahora la primera vez,
como si me quisieras hoy igual que ayer
Abrázame...

Si tú te vas
me quedará el silencio para conversar,
la sombra de tu cuerpo y la soledad
serán mis compañeras, si te vas.

Si tú te vas
Se irá contigo el tiempo y mi mejor edad
Te seguiré queriendo cada día más
Esperaré a que vuelvas, si te vas.

Credibilidade






Fig.1 - «Eu invisto em Urano»

Espontaneidade





Fig.1 - Mitch Bacano apanhado desprevenido na Fonte da Telha.

Novo Código da Estrada em Cascais

sexta-feira

Favores


- 'Tá lá?

- Zé, és tu? Olá.

- Atão, chavala, tudo bem? Olha, desculpa lá estar-te a incomodar, ainda por cima a esta hora...

- Não faz mal. Então?

- 'Tou aqui a preencher uns papeis e preciso do teu número do telemóvel.

domingo

Todos aí em casa a fazer a coreografia





Pe. Pe-na. Pe-na-fieeeel.
Pe. Pe-na. Pe-na-fieeeel.
Pe. Pe-na. Pe-na-fieeeel.
Pe. Pe-na. Pe-na-fieeeel.
Pe. Pe-na. Pe-na-fieeeel.
Pe. Pe-na. Pe-na-fieeeel.
Pe. Pe-na. Pe-na-fieeeel.

Pe. Pe-na-...

sábado

Todos aí em casa a fazer a coreografia





Na. Na-cio. Na-cio-naaaaal
Na. Na-cio. Na-cio-naaaaal
Na. Na-cio. Na-cio-naaaaal
Na. Na-cio. Na-cio-naaaaal
Na. Na-cio. Na-cio-naaaaal
Na. Na-cio. Na-cio-naaaaal
Na. Na-cio. Na-cio-naaaaal

Na. Na-cio...

quarta-feira

Coisas sérias da vida

Há coisas com que - pá - não se brinca.



Se há tema intocável, hã?, um deles é o Dia Internacional da Mulher.

Na verdade, é impossível pensar o calendário ocidental sem essa efeméride. Por isso, reflictamos. Sejamos introspectivos. Problematizemos toda a conjuntura que se afila perante a problemática da desigualdade.



Fig.1 - Introspecção. «Tailleur ou vestido?»

terça-feira

Oba

Vem aí a coleccção Primavera - Verão !!




Fig. 1 - «Ai pá...»

Dia Internacional da Mulher






Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Portanto, não sejam egoistas. Comemorem também com as mulheres estrangeiras.

domingo

A melhor invenção de sempre



Água em pó. Basta juntar água e mexer.

A foto de Freitas

«Ai agora és ministro? Ai é? Ai é? Ai é?»

Depois de o fundador ter aceite o convite para integrar o novo governo, o CDS-PP decidiu enviar o retrato de Freitas do Amaral para o Largo do Rato.

Dadas as circunstâncias, independentemente das preferências partidárias de cada um, todos percebemos minimamente a atitude de tirar da parede o rosto do fundador do CDS.

Aliás, convidado pelos jornalistas a explicar o gesto, disse fundamentadamente Mota Soares, secretário-geral do CDS-PP: «(...) muita juventude [do partido] (...) ontem perguntava por que é que temos na nossa sede o retrato de uma pessoa que (...) agora é ministro do PS». Por conseguinte, defende, «não faz sentido que esteja em lugar de destaque no CDS».

Ok. Tirar da parede. Certo. Remover o retrato. Aceita-se. Agora, explique-nos por favor a parte do enviar por correio a fotografia para o Largo do Rato.




Fig.1 - Membro da Juventude Popular: «Ai é? Ministro? Ai é?»


quarta-feira

Tecnocentrismos

2. Ir ao mecânico

Uma pessoa leva o carro ao mecânico para - sei lá - mudar o óleo e, quando um gajo, pá, vai buscar o respectivo, vem de lá ele e diz:

- Ora são 750-eur, sáxavor.

- Tanto? - pensa o comum mortal. Só por me mudarem o raio do óleo...?

- Ó meu amigo, ist'é assim: tinha aqui isto numa lástima. e eu, como cigadão - pá - preocupado com a sua integridade física, hã?, não podia permitir que saísse da oficina com ist'assim... hã?

- ...

- Olhe, p'ra já, hã?, tinha aqui o abdutor gasto e tivémos que por um novo. Depois, o menisco de ventilação, hã? já estava a romper a membrana conjuntiva. A rótula de admissão estava com folga. As omoplatas do catalizador, hã?, já estavam assimétricas, o liquido de refrigeração teve que ser trocado, porque - ó meu amigo - com os ligamentos dos travões assim e habilitava-se a uma luxação do cóxis da embriagem, hã?. Ó meu amigo, a gente aqui semos profissionais, hã?

- ...

- ... e ...e... e alguma vez viu o estado em q'tinha as vértebras da transmissão ? Mas iss'era dantes. Q'agora tem isto - ó!, ó! - num brinquinho. pod'ir descansadinho q'...

Tecnocentismos

1. Lesão


- ...e já chegou aqui à sala de imprensa o senhor do Departamento Médico do Desportivo Ramaldense, que nos poderá adiantar algo mais sobre o estado do defesa esquerdo da equipa visitante. Vamos ouvi-lo.
- ... a entrada do atleta adversário sobre o Rogenildson resultou numa luxação no diferencial esquerdo e do colector da rótula direita do nosso atleta.

- Quanto tempo terá que ficar parado?
- O Departamento Médico tem estado a avaliar a situação clínica do atleta, estando neste momento a proceder a uma revisão mais aprofundado. Não posso apontar dados concretos a esse respeito, até porque não temos ainda noção da real condição física do Rogenildson.

- Quer isso dizer que o quadro clínico pode ser ainda mais grave...
- Bem... o Rogenildson está com os êmbolos um pouco inflamados, pelo que temos ainda algumas suspeitas de que a ponteira possa estar deslocada devido ao movimento de rotação da cambota que o atleta efectuou depois de ter saltado com o adversário.

- Vimos o atleta nas imagens a queixar-se muito do radiador...
- Apresenta uma microfissura, mas nada de grave. Dois ou três dias e estará recuperado.

- E agora? Como se procederá a recuperação de Rogenildson?
- Bom, primeiro, desde já isolar-lhe os colectores com gesso. Quando der sinais de recuperação, então aí sim, terá que fazer exercícios regulares de articulação do diferencial, à parte do grupo de trabalho e, se possível, também do eixo de cames.


Entrevista do Correio da Manhã a Paula Bobone



Correio da Manhã - Era capaz de entrar no "Big Brother"?

Paula Bobone - Evidente que não... a menos que os restantes fossem pessoas com quem me identificasse realmente.

Evidente que não. A menos que coiso, evidente que não.

terça-feira

Uma história antes de ir fazer ó ó

O Gato dos Chinelos de Enfiar no Dedo


Era uma vez um taxista que tinha três filhos.

Certo dia, quando sentiu que estava quase a morrer, quase a morrer, quase a morrer, chamou-os ao seu leito para lhes dizer que ia repartir por eles todos os seus bens.

Ao mais velho deu o Mercedes 220 CDi, ao do meio deu os fios de ouro, os aneis, as pulseiras e a unhaca, que ainda conservava um leve aroma a torresmos do Cais do Sodré, e ao mais novo deu o gato.

De tão pouco que lhe calhou, ficou muito, muito triste. Não é que os bens materiais lhe interessem - não!, jamais, até porque se assim fosse, ele não podia ir para o céu. Mas - co'a breca -, a porra de um gato?

O pai foi para o céu. Quando o filho mais novo foi buscar o gato, o animal vira-se para ele e diz, como quem pede uma torrada e um galão:

- Dá-me uns chinelos de enfiar no dedo e um saco de plástico.

O rapaz ficou escanifobético. Ele já tinha ouvido dizer que o Manuel Monteiro tinha um partido, mas um gato a falar era novidade. A parvalheira era tal que obedeceu estupefacto ao seu pedido, tanto que a seguir desatou a imitar - assim do nada - a o novo clip da J Lo. Inclusivamente consta que pegou na vassoura da marquise e fez de conta que era uma bengala.

No dia seguinte, lá foi à sua vidinha de pessoa humilde, e aproveitou para satisfazer os pedidos do gato. Depois de ter ido ao pãozinho, ao peixinho, à frutinha, ao leitinho e ao Lucky Strike, passou pelos ciganos para comprar uns chinelos Zico. Depois, deu um saltinho ao Minipreço a ver se conseguia desenrascar um saco de plástico às senhoras da caixa.

- Bom dia, Dona Leocádia. Olhe, posso tirar só um saquinho ... se fáxavôr?

- Tire, tire - disse a senhora do supermercado com aquele sorriso cândido, fraterno, bondoso, enquanto pensava «Sai ao pai, é mesmo forreta o c*br** do filho do taxista!»


O filho do taxista regressou a casa. O gato lá calçou o seu chinelinho bem bonito - seria a imagem perfeita se tivesse as unhas dos pés cortadas -, pegou no saco - um pouco transtornado, é certo, porque os sacos do Minipreço diz-se que não duram nada, que não duram nada, que não duram nada e que começam a descolar na parte de baixo e enquerquilham bastante nas pegas, de maneiras que o gato ficou um tanto ou quanto aborrecido - e trá-lálá, trá-lalálá foi bairro fora.

Como era um miau-miau muito maroto, muito esperto, muito traquina, não demorou muito a roubar um auto-rádio, que pôs dentro do saco.

Com o pesado saco na mão - porque o gato também tinha conseguido ficar com a caixa de CD's -, dirigiu-se a casa de um respeitado empreiteiro de obras lá do bairro, até porque era ele que dava emprego a metade do bairro e disse:

- Sôr Engenheiro, venho da parte do meu patrão, o Dr.Carabás, e de maneiras que «le» trago este lindo auto-rádio para a sua Ford Transit de 9 lugares de presente.

O empreiteiro ficou muito, muito impressionado e contente com aquela bonita atitude e respondeu:

- Diz ao teu patrão que lhe agradeço muito.

Daí em diante o gato repetiu aquele gesto várias vezes, levando vários presentes ao empreiteiro e dizendo sempre que era uma oferta do seu "patrão".

Um dia, diz o gato ao dono:

- Senhor, tome banho neste rio que eu - mesmo só naquela, da amizade - vou mudar a sua vida.

O gato esperou que a Ford Transit de 9 lugares de engajar pessoal para as obras passasse junto ao rio onde o seu dono tomava banho e pôs-se a gritar como se não houvesse amanhã:

- Ajudem-no! Socorro! Ai. Socorro! Ui. O meu patrão, o Dr. Carabás, está a afogar-se! Oh. Martírio. Oh, mil infâmias. Oh, terrível destino.

O empreiteiro parou imediatamente a Ford Transit de 9 lugares e ajudou-o logo, dando-lhe belas roupas e convidando-o a passear com ele e com a filha.

O gato - muito maroto, muito esperto, muito traquina - de surra, desatou então a correr à frente da carrinha. Sempre que via alguém, pedia-lhes que dissessem que trabalhavam para o Dr.Carabás.

O empreiteiro estava cada vez mais impressionado!

O gato chega por fim ao castelo do gigante, onde todas as coisas eram grandes e magníficas. Ele era o jardim, ele era a garagem, ele era o sofá, ele era o ecrã plasma do tamanho da parede, ele era o PowerMac a 4GHz, ele era a sanita, ...

De maneiras que o gato pediu para ser recebido pelo gigante. Pergunta-lhe:

- É verdade que consegues transformar-te num animal qualquer?

- É! disse o gigante.

Então o gato pediu-lhe - sáxavôr, porque estamos perante um gato, pá, que, sim senhor, é bem inducado - que se transforme num rato. E plim.

Nisto, o gato saltou para cima do rato e, e, e, e, e - catrapimba - papou-o. Clep, clep, ai que monstro tão bom, e não sei quê, e nisto, o empreiteiro, a princesa e o filho do taxista, o "Dr.Carabás" chegam ao castelo do gigante, onde são recebidos pelo gato:

- Sejam bem vindos à propriedade do meu amo!, diz o gato, por entre dois arrotos.

O empreiteiro nem queria acreditar no que os seus olhos viam.

- Ena. Tanta riqueza. estou impressionado. Tem que casar com a minha filha, Dr. Carabás - diz o empreiteiro.

E foi assim que, graças ao seu gato, o filho de um taxista casou com a filha do empreiteiro.

Era feia que nem vos digo.


FIM

Citações clássicas V



«Apetece-me trabalhar e ser remunerada por isso. »

Lili Caneças


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