Estupidologia s. f. - Ciência que estuda a auto-repressão voluntaria da razão e dos sentimentos; interesse pragmatico-investigativo pelos non-sense da vida em colectividade; teoria matemática que defende existir uma relação de proporção directa entre a sensação de felicidade e a acção de mecanismos primários do homem; designação do maior, mais antigo e poderoso lobbie do mundo; empresa familiar de farturas; nome de um blog

quarta-feira

Suplemento estupidológico-económico - «F*d*r sai caro»

É a conclusão do mais recente Relatório da União Óropeia acerca da evolução das taxas de penetração da Política do Preservativo no Mercado Fodilhão da Zona Êro.

Foi hoje divulgado o relatório anual da União Óropeia relativo à SIDA e à evolução das taxas de penetração da Política do Preservativo no Mercado Fodilhão da Zona Êro.

Resulta deste documento um conjunto de rasgados elogios a Portugal, de resto já comentado por fontes do Ministério da F*da, com sede no complexo do Parque Eduardo VIII.

«A melhor maneira de combater o problema da SIDA é - mas sem dúvida! - a estratégia portuguesa para a expansão do mercado do preservativo, que segue o seguinte raciocínio estupidológico-economicista:

PROBLEMA: Os números da SIDA aumentam todos os anos
SOLUÇÃO: Cobrar 2.5 EUR por cada caixa de três »
[quinhentos paus!]

A implementação desta estratégia está direccionada para o mercado fodilhão.

O potencial de negócio é enorme. Se pensarmos que 40% dos cerca de 3 milhões de homens sexualmente activos usam preservativo e que têm relações em média cinco vezes por semana, e que em cada relação usam, arredonndando por defeito, 1 preservativo, chegaremos às seguintes conclusões:

3 milhões de homens sexualmente activos x 40% (que usam preservativo regularmente) = 1 200 000

assim:

1 200 000 milhões de homens x 5 p/s (pinocadas-por-semana) = 6 milhões de preservativos consumidos/semana

logo,

6 milhões de preservativos consumidos/semana x 2.5 Euros/unidade= 15 milhões de Euros/semana

logo,

15 milhões de Euros/semana x 52 semanas = 780 milhões de Euros/ano



Apesar dos activos gerados - que de resto comprovam a teoria do economista português Sá Leão de que «A f*da desenvolve a economia» - o mercado fodilhão português encontra-se em franca retracção, devido ao envelhecimento da população portuguesa.

Por isso, e para superar a crise conjuntural, considera o referido especialista, «é a esta fatia de 40% dos homens sexualmente activos que usam preservativo que compete dinamizar os fluxos de capitais, portando toca a f*d*r para dar um pontapé - uma pinocada - na crise. É aqui que reside de resto a importância da iniciativa privada», afirma.

Ainda em declarações ao estupidologia.blogspot.com, Sá Leão sublinhou a importância do investimento estrangeiro. «Temos um problema grave em mãos. É que se este mercado de 40% dos homens sexualmente activos não chegar para aumentar a tf/s (taxa de f*da por semana), há que recorrer a mercados externos.»

Continua dizendo que «O problema é que se 60% dos portugueses não se sentem motivados pelo preço pouco convidativo de uma caixa de 3 preservativos a 2.5 EUR ( o que dá uma média de 83 cêntimos por f*da - a taxa mais elevada da Unìão Óropeia) imagine-se o esforço que representa para os ulcranianos, caboverdeanos ou mesmo brasileiros.

O Relatório Anual da União Óropeia relativo à SIDA e à evolução das taxas de penetração da Política do Preservativo no Mercado Fodilhão da Zona Êro sugere que é essencial cativar os 60% de mercado potencial dos homens sexualmente activos por atingir porque:

«Continuaram a infectar-se com o VIH entre 7 e 14 pessoas por dia. Continuaram a morrer de SIDA 3 pessoas por dia. Como na estrada, em desastres de automóvel. Em Portugal. Em 2003.» cita o relatório a partir de www.abraco.org.

Não será seguramente com caixas de 3 preservativos a 2.5 EUR que vamos dinamizar a economia.

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