Estupidologia s. f. - Ciência que estuda a auto-repressão voluntaria da razão e dos sentimentos; interesse pragmatico-investigativo pelos non-sense da vida em colectividade; teoria matemática que defende existir uma relação de proporção directa entre a sensação de felicidade e a acção de mecanismos primários do homem; designação do maior, mais antigo e poderoso lobbie do mundo; empresa familiar de farturas; nome de um blog

quinta-feira

Momento dramaturgico-estupidológico

«Amor, temos que falar sobre a nossa relação»




Ricardo Jorge tem um assunto sério para falar com Ana Lúcia

- Ana Lúcia, o nosso amor acabou...

- Oh. Ricardo Jorge. Não. Não me digas tal.

- Ai. Ana Lúcia. Vou partir.

- Não. Ricardo Jorge. Não me abandones.

- Não. Não me peças tal coisa.

- Mas meu coração clama por teu nome. Ó pra ele: tum-tum-Ricardo-Jorge-tum-tum-Ricardo-Jorge. Sem ti, tod'o meu ser s'esvaneç'em lágrimas. Sem ti, existo em vão. Sem ti, invade-se-me a alma de escuridão.

- Ana Lúcia. Também eu sinto o martírio. Também eu viv'em sofrimento - sim - este sofrimento - oh - angustiante que s'incrustrou em mim desd'q'm'trocaste p'lo Vitor Helder.

- Ricardo Jorge. Foi apenas um momento de loucura. Não partas, Cajó do meu coração?... Oh. Eis-me aqui implorando a teus pés. Não. Não partas. Não. Não vás. Oh. Não. Por favor. Drama. Ai.

- Mas está tudo acabado entre nós. A verdade ... a verdade é que é que há outra mulher. A verdade - sim - é que tu mudaste. A verdade - ai, marírio, não, sofrimento, drama - é que já não és mais a mesma pessoa.

- Oh. Ricardo Jorge. Não partas. És o meu ser e a minha luz.

- Ai. Ana Lúcia.

- Não. Ricardo Jorge.

- Oh. Ana Lúcia.

- Ricardo Jorge.

- Ana Lúcia.

- Martírio.

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