Estupidologia s. f. - Ciência que estuda a auto-repressão voluntaria da razão e dos sentimentos; interesse pragmatico-investigativo pelos non-sense da vida em colectividade; teoria matemática que defende existir uma relação de proporção directa entre a sensação de felicidade e a acção de mecanismos primários do homem; designação do maior, mais antigo e poderoso lobbie do mundo; empresa familiar de farturas; nome de um blog

segunda-feira

«Anda cá, Bobi»



Na vida ele há coisas muito difíceis, árduas, diria mesmo penosas...

Por exemplo o Amor, a falta dele, o Trabalho, a falta dele, instalar o Windows, , a falta dele, chegar ao fim do Zelda, a Saúde, a falta dela... e - de longe a pior! - dar um nome original a um animal de estimação.

Quem não passou ainda pelo tormento, pelo verdadeiro drama que é ter que chamar ao seu cão de «Bobi», «Rex» ou «Bolinhas»?

É importante - é imperial, é fundamental para a felicidade humana - pouparmo-nos á penúria dos nomes de cães pouco criativos.

«Mas como??», perguntam vocês, estupidólogos sedentos - famintos, ávidos - de originalidade para os nomes dos vossos bicharocos. Fizemos uma lista, ou, como diz a minha avó, uma listra com algumas hipóteses.

Hipótese 1 - Gençlerbirligi

«Gençlerbirligi, anda cá. Deita, Gençlerbirligi. Vem ao dono. Vem ao dono. Muito bem. Agora busca, Gençlerbirligi! Isso, bonito cão; trás o pauzinho ao dono. Dá a patinha. Gençlerbirligi! Eu disse «dá a patinha»!!! Ai, ai, ai, ai, ai! Vou ter que me chatiári... Olha que tu levas, meu cara de cú! DÁ A PATINHA, MEU C*R*LH*... Muito bem, Gençlerbirligi. O osso? Onde está o osso? Vá!, procura Gençlerbirligi»


Fig. 1 - Gençlerbirligi, o cão cegueta

Hipótese 2 - Shlhéppy

«Shlhéppy, anda cá, fofinho. Ai coisa mais líííndah. Sabes o que é que a dona tem aqui? Sabes?, sabes, sabes? Hmmm? Hmmm? Hmmm? Manteiguinha de amendoím! Ah poiz'éh! To-di-nha só para o meu Shlhéppyzinho. Tá com fominha, tá?, tá, tá? Hmmm? A dona também...»



Fig. 2 - Shlhépy

Hipótese 3 - «Cristiano Ronaldo! Bolinha! Busca. Bolinha! Busca. Ok? E um, e dois, e... VAI! Corre Cristiano Ronaldo! Morde a bolinha! Muito bem, «nice boy». Vá, trás bolinha ao dono! Trás, trás. E é a despacháreee!.»



Fig. 3 - Cristiano Ronaldo

Quando eles todos estão a brincar - e são muitos - , aí, é a a apoteose total. «Cristiano Ronaldo, dá a bola ao Fyssas. Ááááááái... Mau mau, mau mau! Shlhéppy, sai já daí de trás. Larga a manteiga de amendoím e vai brincar com o Fyssas. (Uma pessoa já não pode comer descansada, bóóóóó-lâs!) Gençlerbirligi, seu guloso, larga! Isso não é pudim. Isso é um cócozito do Cristiano Ronaldo...

Vale tudo. Agora: Bobi é que não é fashion.

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