Um conceito de índole problemática
A Estupidologia, quase tanto como com a subida das taxas de juro na Gâmbia , preocupa-se bastante com coiso, com todas as coisas associadas a coiso, assim como também á coisificação concreta do fenómeno significacional «coiso».
A Estupidologia, quase tanto como com a subida das taxas de juro na Gâmbia , preocupa-se bastante com coiso, com todas as coisas associadas a coiso, assim como também á coisificação concreta do fenómeno significacional «coiso».
Pretendemos com isto dizer e coiso que falar de coiso é muito importante, quase tanto como compreender a locomoção da foca cinzenta, não só porque coiso mas também porque essa palavra quer dizer muita coisa.
A gramatico-estupidologia é favorável à integração semântica da palavra «coiso» em todos os âmbitos da vida humana desde o uso corrente do dia-a-dia, até aos domínios bastante mais técnicos, que exigem todo um saber, adquirido e aperfeiçoado ao longo de vários anos, como cortar queijo fresco em fatias.
«Ó coisinho: corta-m'aqui o coisinho, assim deitado, em coisinhas redondas pa' ficar mais apresentável, qué pa' ódepois eu temperá-lo aqui com este coiso em pó.»
Devemos dizer que o Conselho Estupido-Gramatológico chega mesmo a advertir para a importância, para a centralidade, para a ful-cra-li-dááááde desta palavra no momento de pedir um favor.
« - Ó coisinho, chega-me aí aquela coisinha azul que está ao pé desse coisito aí.
- Aí aonde?
- Duh! A que está ao pé desse coisito aí.»
E nós tudo bem.
Enfim, a palavra coiso não é um problema de comunicação. É deveras - isso sim - uma solução criativa, audaz, e de uma riqueza semântica inigualavel.
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