Estupidologia s. f. - Ciência que estuda a auto-repressão voluntaria da razão e dos sentimentos; interesse pragmatico-investigativo pelos non-sense da vida em colectividade; teoria matemática que defende existir uma relação de proporção directa entre a sensação de felicidade e a acção de mecanismos primários do homem; designação do maior, mais antigo e poderoso lobbie do mundo; empresa familiar de farturas; nome de um blog

sexta-feira

O Tuning do Interior





«É injuste. Uns podém fazer tunér. Hã? E outres... Nã ténh cárre. Mas ténh um búrre. Pósse tuná-lo e amanhar umas moças?»


H.H.F., Zebreira


Caro H. H. F.:

Concerteza que sim. Para tal convém artilhar o seu burro, não vão as moças dizer que você não é um homem.

Primeiro, coloque uma ponteira larga no rabo do animal. Assim, sempre que se soltarem os gases de combustão, ele soará a burro de elevada potência.

Depois, trate de preparar os "sapatos" da sua transformação: aplique-lhe umas ferraduras cromadas, batidas a 17 polegadas. Se quiser pode colocar uns neons azuis, que à noite com o trote faz um belo efeito.

Nos bolsos da sela, pode levar umas colunas e ouvir um som como este bonito tema. Não se esqueça dos óculos escuros. Fundamental.

Quando o burro tiver fome, dê-lhe palha 98.

sábado

- Hmmmmmmmm! Esse perfume que puseste...

- ...

- ... dá-me vontade de ...

- Siiiiiiiiiiiiiiim?

- ... de pedir uma piza.

sexta-feira

Muito melhor



- Ai vocês acabaram? Ahhhhhh! Não posso.

- ... bem, também não ia passar o resto da minha vida a ir ao teatro, a fazer canoagem e a tocar guitarra, não é?

- Parece-me óptimo que te abras a coisas novas. Então e agora?

- Vejo televisão e vou ao Messenger.

Merchandising português

No Público de hoje

quinta-feira

Atenção ao pormenor



- ... mas eu já não te amo mais.

- Eu também não te amo mais.

- E, para mais, tu andas metido com a outra e tudo...

- Com efeito. Mas nós somos casados. Lembras-te?

- Ah!, pois-sim-claro-ten'razão-esquece.

Para cantar em americano

Vá, tudo de pé aí em casa.



Quando eu te queria tu rias de mim
When I wanted you, you laugh of me
Nem reparavas que eu estava rescendo
You didn't noticed that I was growing up
Quando eu te queria tu rias de mim
When I wanted you, you laugh of me
Nem reparavas que eu estava rescendo
You didn't noticed that I was growing up
Mas agora queres mas eu digo assim
Now you want but I say to you
Chupa, chupa, chupa. Chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger.
Agora queres mas eu digo assim
Now you want but I say to you
Chupa, chupa, chupa. Chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger.

Quando eu queria ser mulher p'ra ti
When I wanted to be your woman
Tu dizias que era muito cedo
You said that it was too early
Quando eu queria ser mulher p'ra ti
When I wanted to be your woman
Tu dizias que era muito cedo
You said that it was too early
Agora queres mas eu digo assim
Now you want but I can say to you:
Chupa, chupa, chupa. Chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger.
Agora queres mas eu digo assim
Now you want but I can say to you:
Chupa, chupa, chupa. Chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger.

Coro
Chorus

Chupa no dedo.
Suck in the finger

Chupa...
Suck...



Quando eu queria que dissesses sim
When I wanted you to say «yes» to me
Deste-me um não que até meteu medo
You said me a «No» that gave me afraid
Quando eu queria que dissesses sim
When I wanted you to say «yes» to me
Deste-me um não que até meteu medo
You said me a «No» that gave me afraid
Agora queres mas eu digo assim
Now you want but I say to you
Chupa, chupa, chupa. Chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger
Agora queres mas eu digo assim
Now you want but I say to you
Chupa, chupa, chupa. Chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger

Quando eu te queria num amor sem fim
When I wanted you in an endless love
Tu me trataste - ai - como um brinquedo
You treated me - oh - like a toy
Quando eu te queria num amor sem fim
When I wanted you in an endless love
Tu me trataste - ai - como um brinquedo
You treated me - oh - like a toy
Agora queres mas eu digo assim
Now you want but I say to you
Chupa, chupa, chupa. Chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger
Agora queres mas eu digo assim
Now you want but I say to you
Chupa, chupa, chupa. Chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger

Coro
Chorus

Chupa no dedo.
Suck in the finger

Chupa...
Suck...



E hoje sou o teu nó na garganta
And now I'm your knot on the throat
A tua insónia, o teu desassossego
Your insomnia, your disturbing thought
E hoje sou o teu nó na garganta
And now I'm your knot on the throat
A tua insónia, o teu desassossego
Your insomnia, your disturbing thought
Agora queres mas sou eu quem manda
Now you want but it's me in charge
Chupa, chupa, chupa, chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger
Agora queres mas sou eu quem manda
Now you want but I now am in charge
Chupa, chupa, chupa, chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger


E hoje sou o teu nó na garganta
And now I'm your knot on the throat
A tua insónia, o teu desassossego
Your insomnia, your disturbing thought
E hoje sou o teu nó na garganta
And now I'm your knot on the throat
A tua insónia, o teu desassossego
Your insomnia, your disturbing thought
Agora queres mas sou eu quem manda
Now you want but it's me in charge
Chupa, chupa, chupa, chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger
Agora queres mas sou eu quem manda
Now you want but I now am in charge
Chupa, chupa, chupa, chupa no dedo
Suck, suck, suck. Suck in the finger

Chupa.
Suck.

Chupa no dedo.
Suck in the finger

Chupa.
Suck.

Chupa no dedo.
Suck in the finger

Chupa. Chupa.
Suck. Suck.

Chupa no dedo.
Suck in the finger



Micaela - Chupa no dedo



quarta-feira

Acta

MCCLVI Congresso Estupidologia: que futuro?

Aos vinte e um dias do mês de Setembro do ano de dois mil e dois, pelas vinte e duas horas e desassete minutos, teve inicio no autocarro número quarenta e quatro da Carris, no sentido Moscavide/Cais do Sodré, o milésimo ducentésimo quinquagésimo sexto Congresso de Estupidologia com a seguinte ordem de trabalhos:

a) A actual conjuntura económica e a produção de conteúdos estupidificadores

b) A Estupidologia e o Choque Tecnológico

Iniciada a sessão, tomou a palavra o Presidente da Ordem dos Estupidólogos que procedeu a uma reflexão meticulosa , com o auxílio de gráficos, diagramas e slides de Powerpoint, da actual conjuntura estupidológica.

De seguida, o Presidente do Coneslho Fiscal fez a transição o para o debate com os estupidólogos da plateia, sublinhando as principais problemáticas a ressalvar do diagnóstico feito pelo Presidente da Ordem dos Estupidólogos.

Relativamente ao primeiro tema, concluiu-se que o preço do petróleo, a subida do IVA para vinte e um por cento e a respectiva subida dos preços não influenciaram a absorção de conteúdos estúpidos.

Segundo os estupidólogos com formação na área da Estupidologia Económica, se os preços sobem e o consumo se mantém, logo, estamos a falar de bens de reduzida elasticidade. Quer isto dizer, consideram, que os livros da Margarida Rebelo Pinto ou o CD dos D'ZRT são bens essenciais ou de primeira necessidade, conferindo desta forma toda a legitimidade epistemológica à Estupidologia.

Relativamente ao segundo tema do Congresso, houve unanimidade no respeitante às mutações que têm vindo a operar no seio do fenómeno estupidológico.

Com efeito, afigurou-se aos participantes como nevrálgico acompanhar os novos nichos de grande potencial estupidológico. Para tal, segundo o Presidente da Ordem dos Estupidólogos, o blog estupidológico deve promover um verdadeiro Choque Tecnológico.

A este respeito, foi aprovada por unanimidade a necessidade de manter os estupidólogos, desde os wannabe, aos hardcore, passando pelos curiosos, na linha da frente da evolução conjuntural estupidológica. Neste sentido, foram colocadas algumas sugestões como a construção de uma base de dados de blogs, livros e cd's estupidificantes. Trata-se de, segundo o Presidente da Assembleia, democratizar o acesso à estupidez.

E nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta, que depois de lida e aprovada vai ser assinada pelos membros da mesa da Assembleia Geral.

O Congresso terminou às vinte e três horas e sete minutos, com os primeiros participantes a sair na paragem das Picoas ali como quem vai para a Estefânia.

Post minimalista



terça-feira

A indignação



- [...] Ai não percebeste, ó falsa?, ai não percebeste? Ou és cínica, ou és estúpida!

- O quê? Ouve lá: tu não me voltas a chamar cínica, ouviste?

sábado

Tloc, tloc. Tloc, tloc. Tloc, tloc.

A importância das socas no ritual reprodutivo


Numa sociedade tão competitiva, é essencial à mulher urbana da contemporaneidade integrar-se na Nova Ordem Estupidológica - não vá uma pessoa sentir-se deslocada - nomeadamente no que diz respeito aos procedimentos dos rituais de reprodução.

Com efeito, existem metodologias que permitem atraír à bruta potenciais parceiros por forma a que você - sim, você!, mulher urbana da contemporaneidade - possa proceder a uma selecção mais apurada e criteriosa do seu macho.

Sim, porque - pá - se há coisa difícil na vida de uma melhér órbana da contemporaneidade, ele é isso lá de atraír machos que procedam à sua fertilização. São dramas, ao fim e ao cabo.

Mas aí problematiza a mulher urbana da contemporaneidade: «Não s'm'acredito! Então mas de que forma posso eu superar este tão árduo, aflitivo, penoso drama da atracção dos machos que tanto me apoquenta?»

Vá, pronto. Chorar para quê? Não desanime. Agora existem as socas!






Fig.1 - Alegria.

Dito isto, após aturada reflexão, indaga você novamente, pondo inclusivamente em causa todos os sistemas filosóficos construídos ao longo da História da Humanidade: «Então mas... graças às socas posso chegar à felicidade?»

Evidente que sim.

Imagine-se percorrendo o mármore branco em cima das suas mui lustrosas socas. Há altivez. Há glória. Há majestade. Sim. Há toda uma superioridade.

Tloc, tloc. Tloc, tloc. Tloc, tloc.

Nisto, os homens que estão em seu redor levantam os olhos do jornal. Sim e - aaaaaah!, visão pá - eles procuram por você com o olhar. «Ás dond'anda ela?»

E será por causa do barulho da xanata? Que disparate, não. É porq' as socas são como a estrela do Super Mário. Têm poderes. Agora, quando as calça, você é muito, mas muito bela. Quase q'alumia.

E você - heeeein, cheia de sorte! - repara que reparam em si e fica contentinha. E é então que, com a mão, sacode decidida o cabelo comprido para trás dos ombros, arrebita o nariz enquanto fecha os olhos por um instante, e caminha pelo mármore branco fora.

Tloc-tloc, tloc-tloc, tloc-tloc, e pensa você: «Ena. Se estão tantos a olhar para mim, é porque o meu património genético se afigura como sendo de uma qualidade reconhecida na generalidade da população como "bastante significativa"».

Todas estas emoções graças às socas.

quarta-feira

El orgullo en ser portugués



Estoy muy orgulloso en ser portugués. ¿Vale? No tenemos securidad social, no tenemos empreendedorismo fuerte, no tenemos enseñanza, pero ¡no pasa nada!

¡Si!, porque por otro lado, nosotros tenemos...

Estoy muy orgulloso en ser portugués.

Revisões

Uau!, pá!

O regresso às aulas está quase aí! O material escolar cheira a novo. Ele é o caderno, ele é a borracha, ele é o lápes,...

Há outra motivação no ar. Por isso, e a pensar em vós - petizes - que tanto anseiam por regressar às actividades estupidológicas, resolvemos elaborar uma ficha de revisões para refrescar as ideias.

E tudo para que um dia se possam tornar estupidólogos de sucesso.

1. Substitui no texto abaixo os sinais de pontuação pelas expressões correspondentes. Relembra-te que:

! - c*r*lh*
, - f*d*-s*
. - Pá
; - Pá, f*d*-s*
... - tipo, tazaver?


«Foi em Setembro que te conheci.Trazias nos olhos a luz de Maio. Nas mãos o calor de Agosto. E um sorriso... Um sorriso tão grande que não cabia no tempo.

Ouve, vamos ver o mar. Foste o trinta de Fevereiro de um ano por inventar.

Falámos... falámos coisas tão loucas que acabámos em silêncio por unir as nossas bocas, ... E eu aprendi a amar.

Sim, eu sei que tudo são recordações. Sim, eu sei é triste viver de ilusões. Mas tu foste a mais linda história de amor que um dia me aconteceu. E recordar é viver! Só tu e eu!

Foi em Novembro que partiste. Levavas nos olhos as chuvas de Março e nas mãos o mês frio de Janeiro. Lembro-me que me disseste que o meu corpo tremia.

E eu, eu queria ser forte, respondi que tinha frio. Falei-te do vento norte.

Não, não me digas adeus. Quem sabe, talvez um dia... como eu tremia, meu Deus. Amei como nunca amei. Fui louco, não sei, talvez. Mas por pouco, por muito pouco eu voltaria a ser louco. Amar-te-ia outra vez.»


2. Aplica a substituição dos sinais de pontuação a todo o tipo de textos. Pede ajuda a um adulto.

__ __ __ __ __ __ __ __

Por que é que Soares se candidatou às presidenciais? Por que é que o INEM e as Associações de Bombeiros estão sempre em conflito? Por que é que a Quercus e a Galp se dão tão bem? Por que é que todos os anos há fogos florestais? Por que é que existe o extra queijo nas pizas?


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