«O Presidente da República fez ontem [29.11] sentir a Santana Lopes que «o caso Chaves» não se poderá repetir. E exigiu uma «cultura de consistência» para que o Governo leve o mandato até ao fim, mas não acenou com eleições antecipadas, por considerar que se trata de um caso isolado, soube o DN. Uma situação que, embora cause embaraços ao próprio presidente - foi Sampaio a dar o aval ao própro Governo - não põe em risco, segundo Belém, o regular funcionamento das instituições.»
Face a estas inúmeras «verdades», estou deveras curioso para ver como se desenrascou o DN hoje, quarta feira, face ao que disse ontem..
Para o DN, o balão crise política tinha sido esvaziado.
Mas, se os ânimos estariam serenados, o que é facto é que o balão acabou mesmo por rebentar. Sampaio esvaziou a crise política, não através da abertura do bucal do balão, suavemente, amortecendo o impacto político da situação - como o DN deu a entender - mas com um alfinete bem afiado. Convocou eleições antecipadas.
E é este o eterno problema das frases assertivas.
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