Estupidologia s. f. - Ciência que estuda a auto-repressão voluntaria da razão e dos sentimentos; interesse pragmatico-investigativo pelos non-sense da vida em colectividade; teoria matemática que defende existir uma relação de proporção directa entre a sensação de felicidade e a acção de mecanismos primários do homem; designação do maior, mais antigo e poderoso lobbie do mundo; empresa familiar de farturas; nome de um blog

domingo

Diplomacias...



«Ele realmente, pá... É impressionante, hmpf. Para já, quer tudo só para ele, tudo só para ele, tudo só para ele. Não é que eu lhe esteja a chamar egoista. De todo. Até que não desgosto dele.

Só que, lá está, ele fala-fala, fala-fala, fala-fala, fala-fala, mas depois não o vejo a fazer nada, percebe? Fico chateada? Pois concerteza que fico chateada! «Chato?», pergunta você. Atenção que eu não disse isso. Mas que ele fala a pontos de me enervar, lá isso... percebe? Fora isso, até que não desgosto dele.

Basta relembrarmos que ele é uma pessoa muito dada, muito comunicativa. Veja lá que continua a partilhar à grande as suas flatulências comigo. Não é que ele seja porco, mas acho que era a-modos-que evitável. E quando ele imita flatos com a mão no sovaco em tronco nú? Irritante? Não. Não diria isso. Nem me passava pela cabeça chamar-lhe uma coisa dessas. Mas lá que me põe os cabelos em pé e me apetece amarrá-lo por baixo de um C130 sem trem de aterragem, lá isso... Mas até que não desgosto dele.

E que trombil que aquele homem tem...! Uma pessoa pá, não consegue olhar para ele como deve de ser. É pior que olhar de frente para o sol! Não quero dizer que ele é feio - longe de mim. Mas lá que tem um aspcto diferente, bastante alternativo, digamos, a pontos de as pessoas se afastarem dele na rua... Mas fora isso, a-modos-que até que não desgosto dele.»


Diplomacias...


segunda-feira

Olegário Benquerença estreou novas regras



O Estádio da Luz foi o palco escolhido pela Liga para Olegário Benquerença, da Associação de Futebol de Leiria, estrear ontem, durante o Benfica-F.C. Porto referente à 6ª Jornada da Superliga, as novas regras de futebol.

Para esta partida Olegário Benquerença foi auxiliado pelos os árbitros assistentes Luís Tavares, de Portalegre, e Luís Marcelino, de Leiria, que foram exímios na aplicação dos novos preceitos regulamentares.

A partir de agora, passa a ser possível agarrar os atacantes dentro da grande àrea, capítulo onde a equipa de arbitragem esteve de resto bem ao não assinalar falta de Seitaridis sobre Karadas após puxão, quando faltava ao avançado do Benfica rematar à baliza.

Outra mudança importante diz respeito ao conceito de «golo», que deixa de ser «quando a bola ultrapassa completamente a linha de golo» para passar a ser «quando o árbitro ultrapassa as expectativas de Pinto da Costa».

Publishing in progress






domingo

Contraceptivos

Essas coisas-ezz-ezz-ezz do demo

«As relações sexuais no matrimónio só se situam ao nível duma autêntica união de pessoas, com a condição de que o homem e a mulher não excluam nem totalmente, nem por meio de práticas artificiais, a possibilidade de procriação, a paternidade e a maternidade.»

Amor e Responsabilidade, Karol Wojtyla (Papa João Paulo II), Editorial A.O. - Braga (1979)

sexta-feira

Pérolas a porcos

A Bataquinta


Está no ar a Bataquinta
A alegria já está para chegar
Chegou a Júlia sempre a sorrir
E o White Castle para atrapalhaaaaaar

Está no ar a Bataquinta
Aproxima-te bem da televisão
E bem devagarinho estica a tua mão
E agora toma lá o teu presentão:

Há a Cinha e a Paulinha
Há o diurético e o xixi
E também muitas câmaras espalhadas
Pró desenho animado surgir

Há também os microgaitas
Muitas gajas, muito bujão
Todos eles enfeitam o mundo
De alegria, amor e emoção!

Refrão
(Todos juntos agora com coreografia!)

Ba... Bata... Bata-quiiiinta
Ba... Bata... Bata-quiiiinta
Ba... Bata... Bata-quiiiinta
Ba... Bata... Bata-quiiiinta
Ba... Bata... Bata-quiiiinta
Ba... Bata... Bata-quiiiinta


sábado

O papel dos Diapasão na musicologia nacional e a subida das taxas de juro no Congo

A Estupidologia em busca de novois talentos

Porque existem novas gerações que se preocupam com questões macro-estupidológicas, www.estupidologia.blogspot.com foi falar com «Batanete», caloiro de Comunicação, curso aliás com relações particularmente estreitas com esta àrea do Saber, de uma universidade de Lisboa.

Estupidologia - Caloiro Batanete, boa tarde, gostariamos de saber como vê a relação entre o papel dos Diapasão na musicologia nacional e a subida nas taxas de juro no Congo.

«Batanete» -
(...) os Diapasão foram de sobremaneira decisivos (...) na musicologia nacional [e] na subida das taxas de juro no Congo.

E. -
De que modo?

«B» -
Na verdade, o efeito é bastante semelhante ao movimento das placas tectónicas que ocorreu após a edição do primeiro disco desse brilhante cantor que é Isidoro Rodrigues, [facto que implicou a] queda do 4º para o 3º lugar por parte de Portugal no ranking de classificação da Fifa.

E. -
Mas quais as consequências directas da ascensão dos Diapasão?

«B» -
A ascensão dos Diapasão no panorama musical português teve, devo dizer, consequências i-nes-ti-má-veis, não só a nível económico, como se pôde constatar na influência que ecxerceu directamente sobre as taxas de juro no Congo, mas também a nível da poluição sonora. Devo dizer que os Diapasão são causadores de cerca de 60% da poluição sonora, facto que viria a ficar comprovado no último concerto no Congo, o aumento da actividade vulcânica no Vesúvio.

Tese de facto extraordinária. Way to go, Batanete!

quarta-feira

Prémio «É bom saber» do mês

CIA

Uma pessoa pá, está no seu sofazito, a ver as notícias muito descansadinha quando - de repente - se nos aparece uma daquelas bombas de informação p'la casa adentro.

«CIA CONFIRMA
BUSH ENGANOU A AMÉRICA E O MUNDO
Relatório da CIA desmente o presidente norte-americano quanto à existência de armas de destruição maciça no Iraque»


Foi então que eu pensei cá para comigo em amaricano:

- Nooooooooo shit.

De imediato, surpreendido à parva pela «novidade» virei a cabeça para a porta da sala e gritei para senhora minha progenitora:

- Ó mããe, ó mããe, e tal, anda cá ver esta notííííícia! Então não é que...

- 'tão mas o Powell mostrou na ONU aquele video com imagens de satélite... O Durão até disse q'havia provas irrefutáveis mas que «não eram para dizer». E o Blair. E o Aznar. E o camandro...

Continuàmos a ver a notícia e perguntou entretanto:

- Ó felhóte, ai ele agora afinal não há lá armas?

- Foi a conclusão da CIA.

- Não posso.

- É verdade.

- Não posso.

- ‘tou-te a dezer.

- Não posso.

- É

Viva a C.I.A! Obrigado C.I.A. É sempre bom saber das novidades.

domingo

Profissional motivado fala na rádio

Entrevista verídica numa Rádio de Moçambique

(Para ouvir clicar aqui)

- A minha nome é... chama Njomba...

- Bom dia, senhor...

- Muito bum dia, muito bum dia, 'brigado. Njomba.

- Njomba é o seu nome.

- É verdade.

- O que é que o Njomba faz?

- Eu são Chefe de Secção do Merda do Conselho Executivo do cidade em Cabo Dergado.

- Mas... qual é o trabalho? Pode descrever um pouco o seu trabalho?

- Quer dizer... dentro das possibilidades possibilitivas das latrinas melhorado e detereorado, a minha trabalho é chefe de secção dos merda, quer dizer, eu anda todo cidades p'ra vere como qui estão a fazere o defecação e como qui estão a fazere os deita-fora desses coiso latrina mesma coisa, a prendere as pessoas qui fazem os cagação nos praia.

- Mas olhe, vai-me desculpar. Falou aí em alguma coisa de «melhorado e piorado» e eu não percebi muito bem...

- ... Por aqui... Lá, o habitos di pissoa é um habitos um pouco estranho. Num faz no latrinas. É assim: 'tão são o latrina qui tem o rato qui caga em qualquer lado ou na rua ou aondi. Essi é q'é o rato. Dipois tem latrina-num-é-o-rato, aqueles pessoa qui... tem sentina, vai fazer cocó no sentina deli. Essi num é o rato. Mas nosso trabalho é controlar todo essi gente, com cabo-delegado.

- Mas... também nos falaram que por exemplo há muito desse problema no... nas zonas das praias, pronto, na Praia do Indo por exemlo, que está a ficar poluída. Er... diga-me lá se isso é verdade e que é que o seu sector tem feito para combater isso.

- Sim, porquanto nós qui não conseguimo fazere nada por causa aqueles população tudo são vizinhos co praia. Eles, er, habitualmenti como eles são... nascidos um preto di praia, não sei se é uma tipo de alimentação que eles estão dar aos peixes para desenvolver camarão, como lagosta, como não que está cheio no Indi...

- Sim...

- Agora... nós intentemos, ... tentemos de tudos de forma, mas num tem uma manera possibilitiva di fazer isto. Sobre do quê? É qui poulação faz a sua cagação di noiti. Aí di dia nós estamos contolar mas mesmo assim pessoa deli... têm muitos finta por causa aí no praia. Outro lado tem tipo montanha com os pedra. Elis esconde aí em baixo! Voce só ali amanhã encontra aquilo cheio de mina de cocô ali. Então pronto. Unica manera... nós também tenatamos. Quando apanhar uma pessoa dessi, pode levar eli pagar multa mas eli num tem dinhero ... ou mais ou menos, vamos fazer o mobilização de ele comprare latrina mas também num tem dinhero... problema deli. É qui também... eeeu não sei bem dizere. O Conselho Executivo não tem dinhero também...

Vamos reflectir



Pronto, já chega.

sexta-feira

Uma historinha antes de ir fazer ó-ó

«Gorrinho Vermelho»

Era uma vez uma menina muito bonita e bem-educada, daquelas que quando andava, espetava os cotovelos para fora enquanto dava pulos e cantarola «chalala, chalala, ...», e mais não sei o quê.

A sua avó não sabia o que fazer para lhe agradar. Um dia, decidiu oferecer-lhe um bonito gorro vermelho a dizer FuBu. Até porque ainda era Verão, a avozinha queria que a chavala fosse com estilo, com atitude, quando tivesse que atravessar a grande floresta para visitá-la à sua casinha bonita.

A menina gostou do presente à parva - tanto que já não queria sair mais sem o seu bonito gorro da atitude. E por isso todos lhe chamavam a Gorrinho Vermelho.

Certo dia, a avó da Gorro Vermelho ficou doentinha.

A mamã da Gorrinho, cópia a papel quimico daquelas senhoras que fazem de mães-donas-de-casa nos anúncios a detergentes da televisão, chamou-a com ternura e meiguiçe e, de sorriso aberto, e disse-lhe:

- Gorrinho, choca aí. Atão, miuda, tásse? Quero que leves à tua avó este Happy Meal e esta garrafa de Vodka. Sei que ela vai ficar tipo bué contente com a tua visita. Pá, vai sempre a direito e vê lá não te afastes do caminho, hã? Ó, e - méne - não cagues essa roupa, q'a gente não tem gás este mês e isso ódepois não sai a 40º.

Gorrinho Vermelho ouviu com muita atenção os conselhos da mamã, enfiou o cestinho no braço e pôs-se a caminho.

«Lá, lá, lá, lá, lá, lá», e tal, e lá foi ela toda contente.

Quando chegou à floresta, a Gorrinho Vermelho encontrou um lobo muito grande e muito mau, de mangas cavas com a etiqueta de fora a mostrar o matagal da sovaqueira e com o ternurento dizer «Morte à bófia».

- Ond’é q’ pensas q’vais com essa pica toda? - disse o lobo enquanto desligava o minidisc.

- Vou levar esta cestinha à minha avó, que está doentinha.

- Hmmm... E ond’é que é o cubículo dela?

- Bem no meio da floresta, perto de três grandes carvalhos.

Cheio de fome, o lobo congeminou:

- (F*d*-s* pá, Já tou farto de ir ao Mac; E temos nós aqui ma menina gordinha e apetitosa! Se tudo correr do s’bem, chego ao cubiculo da velha antes da Gorrinho, janto-a e ‘inda como a pita à sobremesa, que já não posso ver sundaes de morango à frente. E'inda "le" fico c’o gorro).

«Ha-ha-ha-ha-ha-haaaa», " e-depois-o-mundo", e tal, e mais-não-sei-quê, e disse ele:

- Não vás com tanta pressa, Gorro Vermelho. Vês estas flores bué-da-loucas? Por que não colhes algumas para a tua avó? Hm? E se andares uma beca mais devagar – assim tipo mais na descontra, tazaver? - podes curtir à brava o canto dos passarinhos, e coiso, e apreciar melhor os maravilhosos encantos da floresta e essas-cenas-assim.

A Gorrinho Vermelho levantou os olhos e ficou maravilhada com a beleza do sol a brincar com as flores do caminho e com as copas das àrvores. Pensou:

- (Não há dúvida. A avó vai ficar muito contente se eu lhe levar um raminho).

Despediu-se do lobo e pôs-se a apanhar flores à parva. Cada vez se ia afastando mais do caminho e entrava mais fundo, mais fundo e mais fundo na floresta.

«Lá, lá, lá, lá, lá, lá», e tal, e lá ia ela toda contente.

Enquanto a Gorrinho Vermelho estava distraída, o lobo correu depressa para o seu Punto GT.
E perguntam vocês, pessoas que pensam em coisas sérias como nós, pouco preocupados com a economia de narrativa e àvidos interessados por literatura infantil : como era o Punto GT do Lobo mau? Ao que parece, estava todo artilhado e uma vez até apareceu naquele programa de tunning da SicRadical; segundo consta, disseram que «as generosas entradas de ar frontais, a pintura roxo-bebé e as embaladeiras da marca Brlance Tunning da mesma cor da carroçaria reforçam a estética agresiva desta transformação».

O lobo mau lá ligou o chip, levantou o aileron e baixou as embaladeiras – aquilo «diz-que» para activar era só carregar num botão vermelho tipo míssil intercontinental da guerra fria - pôs os óculos escuros, e lá se fez ao caminho. Ainda era um bocado desde toca do esquilo até à casa da avozinha e ainda por cima agora tinha que pagar portagem na antiga SCUT que atravessava a floresta.

«Tunts, tunts, tunts, tunts, tunts», e tal, e lá chegou primeiro à casa da avó. Claro, não sem antes ter andado às voltas para encontrar lugar - sim, que aquilo na floresta,se há coisa que falta são lugares de estacionamento. Pôs a moeda no parquímetro, e foi bater à porta.

- Quem é? - perguntou a avozinha.

- Yo tásse, er... ahem... Sou eu, a Gorrinho Vermelho, – disse o lobo, imitando a voz aguda da menina.

- Trouxe-lhe aqui um Happy Meal e uma garrafinha de Vodka. Abres-me a porta, por favor?

- Abre o trinco e entra, -
disse a avó, levantando-se com dificuldade da cama, para receber a sua querida netinha.

A avozinha, vendo o lobo, ficou doida de medo - «ai, um lobo mau, um lobo mau!»- e deixou cair os copos que tinha na mão para beber uns shots de vodka com a menina, da garrafa que ela lhe trazia.
Correu em pânico, trancou-se na dispensa e, como estava muito fraca, desfaleceu no chão.

O lobo ficou todo possesso: «Grrrr, não andei a gastar gasosa p’ra nada! Nepia, eu quero papar a avozinha!» - pensou.

Decidido, tirou a manga cava, as calças, a corrente, os ténis, os enchimentos , abriu a gaveta onde a avozinha guardava as suas roupas e tirou uma camisola e uma touca. Vestiu-se e enfiou-se dentro da cama para esperar pela Gorrinho Vermelho.

Enquanto isso, a menina apanhara tantas flores que quase que nem podia com elas. Como já tinha passado muito tempo, decidiu pôr-se ao caminho para levar o Happy Meal e a garrafinha de Vodka à sua avó.

«Trá lá lá, trá lá lá», e tal, mas... quando chegou à casa da avó, viu que a porta estava aberta.

Preocupada, entrou à pressa, porque a avó tinha sempre o cuidado de fechá-la muito bem. Sim, que na floresta, para quem não sabe, há sempre muitos assaltos e a modos que uma pessoa pá não pode sair à rua descansada.

Entrou no quarto e disse bem alto, com a sua voz «aguda-lá-lá-lá» nada irritante:

- Olá avozííííííííííínha!

Mas ninguém lhe respondeu. E ela, tudo-bem.

Ficou parada,... à espera de ver um sinal da avó, ...procurou, ... procurou, ... procurou... até que ouviu alguém no quarto a cantarolar. «Ma-ia-hi, ma-ia-ha». Era a «avó», que estava deitada na cama e tinha os fones nos ouvidos. Aproximou-se devagar e viu-a deitada na cama.
Muito admirada de ver o aspecto horripilante da sua avó quando ficava doente, disse-lhe:
- Ó 'vó, a ouvir O-Zone? Atão mas tu não ouvias Rammstein?? Com que então apanhei-te, hein?Sua marota.
- Ai netinha, (ma-ia-hi) é a febre, é a febre (ma-ia-ha). Estou que nem posso (Ma-ia-ho-ho)

- Que orelhas grandes que tu tens, avó!

- São p’a gente curtir melhor o som quando vamos juntas ao Lux, minha linda!

- E que grandes olhos, avó!

- São p’a gente ver melhor os bâibes do Lux, minha neta!

Gorrinho Vermelho reparou, então, nas grandes patas do lobo saindo por debaixo do lençol.

- E que pés tão peludos que tu tens, avó!

- São para te dar abraços fofinhos aos bâibes do Lux , minha neta!

- E que grandes dentes tens!

- Clep, clep, são para te papar melhorrrrr.

Dizendo estas palavras, o lobo saltou da cama e foi atrás da Gorrinho Vermelho, que correu como se não houvesse amanhã.

Nesse momento, o Fred Durst, amigo da avozinha e que por acaso ia ali a passar na floresta - estava ali a tratar de vidas - foi atraído pelo barulho dos copos dos shots a partirem-se.
- Cenas a partir? Vou ver o que é que se passa. [Stófe brókin'? Let mi si wátse fáking rrôngue] - pensou ele para consigo em "amaricano"

O Fred Durst, viu a Gorrinho a vir na sua direcção em pânico e perguntou-lhe o que é que se passava.

E ela disse:

- Ah - e tal - estou a fugir do lobo mau, que me vai comer. A minha vida está em perigo, e não-sei-quê. Bolas. Co'a breca. C'um escafandro. E o lobo corre que se farta! Olha lá, tu não és o Fred? Epá, curto-te à brava. Epá, não me queres dar um autógrafo?

E o Fred, tudo bem.

Nisto, o lobo, de faca e garfo em riste, de lingua de fora a respingar o chão e com um guardanapo de papel entalado na camisola de malha aos losangos que tinha tirado da gaveta da avozinha, aproximava-se vertiginosamente da Gorrinho.

- Damn-bolas pá. Não pode fuking ser. Tenho que fucking salvar a fucking vida desta motherfucker. - pensou.

Virou-se para o lobo e disse-lhe:

- Méne, fáque yu pá.

O lobo sentiu-se tão ofendido que - pá - morreu ali.

Há muito tempo que o Fred esperava por este glorioso momento, até porque o lobo mau tinha o unico minidisc da floresta. Ia ele palmar-lho quando a avozinha, voltando a si, abriu a porta da despensa e saiu.

- Onde está a vodka? - perguntou

Todos riram à parva. Gorrinho Vermelho correu para abraçar a avó. Por lhes ter salvo a vida, lá convidaram o Fred Durst para tomar um shot de vodka na caneca do leite e comer um pedaço do hamburguer do McDonald’s.

E juntos, para comemorar, comeram, beberam e dançaram à doida em cima do Punto GT do lobo ao som do Car Audio System com 10 sub-woolfers de 100 Watts cada.

Tunts, tunts, tunts, ó-ó-ó-i-i-i, tunts, tunts, tunts, e viveram felizes para sempre.
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